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As 5 melhores aplicações para um perfil conservador de investimento

As 5 melhores aplicações para um perfil conservador de investimento

Atualizado em 26/07/2022 às 12:29

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Se você tem perfil conservador de investimento, é porque prioriza a segurança na hora de realizar aplicações financeiras. Assim, quer preservar o patrimônio e fugir de eventuais prejuízos, não é mesmo? Por mais que esses desejos também sejam os de quem tem um perfil semelhante ao seu, no fundo, sempre haverá riscos em qualquer tipo de investimento.

É bem verdade que o poupador pode dosar à própria exposição a essas chances de perdas, por meio da escolha de aplicações com características que satisfaçam às necessidades de segurança que ele almeja.

O investidor ainda precisa saber de uma importante máxima do mercado financeiro, isto é, que há uma relação direta entre o potencial de rendimento de um ativo e o risco que ele tem. Quer dizer, quanto maior o “perigo” envolvido, maiores as possibilidades de ganho, e vice-versa.

Confira, em seguida, 5 aplicações adequadas para quem tem perfil conservador de investimento!

1. Certificado de Depósito Bancário

CDB, como é mais conhecido, supre grande parte das necessidades de quem não quer correr riscos na hora de investir. Por se tratar de uma aplicação de renda fixa, o Certificado de Depósito Bancário oferece ganhos regulares, com base em uma taxa de juros pré ou pós-fixada.

Vale lembrar, ainda, que o CDB é um título de crédito emitido por bancos e que tem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o qual ressarce o investidor, caso haja inadimplência por parte da instituição financeira que comercializou a aplicação.

Com exceção da hipótese de o investidor sacar o valor aplicado antes do prazo, previamente combinado com o banco, via de regra o rendimento do CDB sempre será positivo, logo, ele é um ótimo ativo para quem tem perfil conservador de investimento.

Caso o certificado escolhido pelo poupador tenha liquidez diária, ele poderá fazer o resgate da aplicação em qualquer momento, porém, títulos de crédito com essa condição tendem a oferecer menor taxa de rentabilidade em comparação com aqueles com vencimentos mais longos, em que é preciso deixar o capital imobilizado por um tempo maior.

2. Letras Financeiras

Enquanto os CDBs podem ser encontrados com os mais diversos períodos de vencimento, as Letras Financeiras se caracterizam por serem investimentos de longo prazo. Além disso, elas são lançadas no mercado com valores, no mínimo, de R$ 150 mil, conforme resolução do Banco Central (Bacen), que trata desse tipo de aplicação.

Nesse caso, como o investidor obrigatoriamente precisa deixar o dinheiro aplicado por mais tempo (no mínimo dois anos), é comum receber uma taxa de retorno superior a que é oferecida em investimentos com liquidez diária ou com prazos de vencimento menores.

3. Tesouro Direto

Tesouro Direto é uma plataforma de negociação de títulos públicos federais criada em parceria pela antiga BM&FBOVESPA e pelo Tesouro Nacional. Tais títulos são emitidos pelo governo federal do Brasil como forma de obter financiamento para as próprias atividades.

Desse modo, quem aplica em títulos públicos “empresta” dinheiro ao governo, para que ele possa pagar os gastos da máquina administrativa. Esses ativos têm baixo risco, por serem garantidos pelo Tesouro Nacional, logo, são recomendáveis para quem tem perfil conservador de investimento.

Na maior parte dos casos, a rentabilidade dos títulos públicos é positiva, porém, caso o investidor adquira papéis do Tesouro Prefixado, faça o resgate antecipado da aplicação e, nesse meio tempo, tenha havido alta na taxa básica de juros (Selic), possivelmente ele terá prejuízo na retirada.

Isso ocorre porque o Tesouro Prefixado garante a taxa acordada somente no vencimento do título. Entretanto, diariamente pode haver oscilações no valor nominal do papel. Como citado anteriormente, se o investidor for resgatar o ativo num momento desfavorável, pode ocorrer de resgatar menos do que o valor aplicado no início.

4. Fundos de renda fixa

Os fundos de renda fixa são mais uma possibilidade de escolha para quem tem perfil conservador de investimento. Tais fundos funcionam como uma espécie de cesta de ativos coletiva, embora grande parte das aplicações nele contidas esteja atrelada a papéis de maior segurança, por exemplo, os títulos públicos.

Também compõem tais fundos muitos ativos vinculados à variação da taxa DI, a qual reflete o fluxo de depósitos interfinanceiros.

A vantagem de se adquirir cotas de um fundo de renda fixa é não se envolver diretamente na compra e na venda dos ativos, uma vez que tal tarefa fica a cargo de um gestor profissional, contratado pela instituição que lançou o fundo.

Ainda assim, o investidor deve checar se a taxa de administração dessa aplicação de fato compensa, caso contrário, ela pode retirar uma parte considerável da rentabilidade.

5. Ações de empresas consolidadas

Você talvez ache estranha a possibilidade de um indivíduo com perfil conservador de investimento aplicar recursos no mercado de renda variável, especificamente, em ações de companhias.

Saiba, no entanto, que existem casos assim. Note que tais investidores procuram realizar um eficiente gerenciamento de risco. Logo, eles colocam apenas uma pequena parcela do patrimônio total em papéis de empresas consolidadas no mercado, que tenham pouca oscilação de preços no dia a dia.

Assim, esses investidores podem aproveitar o potencial de retorno da renda variável, além de ganhar com dividendos, que são uma forma de distribuição de lucros por parte da empresa. Conforme a escolha da companhia, tal distribuição pode funcionar até como se fosse uma aplicação de renda fixa.

Observe, contudo, que esse tipo de investimento requer conhecimento do mercado. Desse modo, quem decidir seguir por esse caminho deve saber bem o que está fazendo ou, então, contratar um profissional capacitado, como um consultor de investimentos.

Ao longo deste post, você conheceu alguns tipos de aplicações que podem ser adequadas para quem tem perfil conservador de investimento. Saiba, entretanto, que não existe uma regra única, que pode ser seguida por todas as pessoas desse perfil.

Na verdade, vários fatores influenciam na escolha individual de cada investidor, como idade, tolerância a risco, expectativa de rentabilidade, metas financeiras, necessidade ou não de liquidez (sacar o dinheiro quando quiser) etc.

Por exemplo, quem já está aposentado, possivelmente não queira colocar parte, mesmo que pequena, do capital em ações, afinal, em caso de mudança brusca de mercado, como uma crise mundial, talvez não tenha tempo suficiente para recuperar o valor aplicado.

Se você quer investir em aplicações financeiras seguras, mas sente que precisa de uma orientação profissional para fazer a melhor escolha, entre em contato com a equipe do Paraná Banco e tire todas as suas dúvidas!

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